Entre braços, abraços latejam,
encontram-se e se perdem
pelas fronteiras do ser.
A solidão é um abraço frio
num quarto escuro.
Cadê?
A nudez do peito se cobre de mármore,
e o sensível de ser é uma casca que sobra.
Muros, cômodos, bocas mudas.
Toda fronteira resiste:
o corpo persiste em ensurdecer.