Mais uma vez, apenas uma, e todos os corpos já não medirão distâncias entre si.
As bocas não saciarão, mas calarão toda vontade sobre-humana.
Há um espaço, uma fresta que foi esquecida de ser fechada,
e um lamento de passado que por entre esses espaços se abafa
e lá permanece calado em forma de coração.
A pele palpita e todo toque é um desatino.
O amor é matéria efêmera tal como um sorriso.
Um movimento interrupto de corpos.
Um toque que anuncia riscos.
Nos cômodos da casa sentimos a memória:
e a memória cheira a fim.
Perdeu-se pelos dedos e foi-se embora
Não há certezas nem há dúvidas por aqui.
Procura-se um invólucro decente.
O meu peito já não me protege.
Mais outra vez, apenas outra e o que nos resta são esperas
de fragmentos de um presente ao um futuro que se quebra.
Basta um golpe de intensidade e a vida ao fim se entrega.
O amor é um quarto que se aluga.
E o meu peito já não o protege.
As bocas não saciarão, mas calarão toda vontade sobre-humana.
Há um espaço, uma fresta que foi esquecida de ser fechada,
e um lamento de passado que por entre esses espaços se abafa
e lá permanece calado em forma de coração.
A pele palpita e todo toque é um desatino.
O amor é matéria efêmera tal como um sorriso.
Um movimento interrupto de corpos.
Um toque que anuncia riscos.
Nos cômodos da casa sentimos a memória:
e a memória cheira a fim.
Perdeu-se pelos dedos e foi-se embora
Não há certezas nem há dúvidas por aqui.
Procura-se um invólucro decente.
O meu peito já não me protege.
Mais outra vez, apenas outra e o que nos resta são esperas
de fragmentos de um presente ao um futuro que se quebra.
Basta um golpe de intensidade e a vida ao fim se entrega.
O amor é um quarto que se aluga.
E o meu peito já não o protege.