E a chuva dá o tom,
junto ao som que o peito bate.
E pela face, o encaixe
de semblantes que se gostam...
E a chuva sem parar,
dispara gotas pelo solo.
E meu peito que ti sente
compreende os teus mistérios....
Continua a chover
nos telhados, passos, pontos.
E a gente sem saber
entre lábios, mãos e modos...
Vê um dia, assim, nascer.
Vê um dia se molhar.
Vê um dia que reflete,
pela poça a paixão.