Olhos miúdos apontam ao céu
e fotografam os fios
de cores mil.
Cambaleiam ao vento
com a liberdade que não temos,
as cores em papeis que o punho dobrara.
Transitam os meninos
dos passos contados,
nas ruinas que seus sonhos
desconhecem.
Confundem-se pipas,
linhas coloridas,
no céu que é o limite
dos olhos atentos.