Aproximo do meu peito o tempo
recortado do retrato, matéria.
Debruçada no presente declamo:
o absurdo da saudade conjugada.
Recito os olhos que me esquadrinham a pele
e como título o seu nome dou.
Distancio do futuro a ideia
de não ter mais o que possuo agora.
Pois te quero perto, te quero fora
do passado que se amarela.
Concebo versos que é a tua cara,
e guardo-os todos na memória eterna.